MINHA TURMA- 2009/2012

MINHA TURMA- 2009/2012

Necessidades educativas especiais

O conceito de NEE passou a ser conhecido em 1978 a partir da sua formulação no "Relatório Warnock", apresentado ao parlamento do Reino Unido, pela Secretaria de Estado para a Educação e Ciência, Secretaria do Estado para a Escócia e a Secretaria do Estado para o País de Gales. Este relatório foi o resultado do 1º comitê britânico constituído para reavaliar o atendimento aos deficientes, presidido por Mary Warnock. As suas conclusões demostraram que vinte por cento das crianças apresenta NEE em algum período da sua vida escolar. A partir destes dados, o relatório propõs o conceito de NEE.

O conceito de NEE só foi adotado e redefinido a partir da Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994), passando a abranger todas as crianças e jovens cujas necessidades envolvam deficiências ou dificuldades de aprendizagem. Desse modo, passou a abranger tanto as crianças em desvantagem como as chamadas sobredotadas, bem como crianças de rua ou em situação de risco, que trabalham, de populações remotas ou nômades, pertencentes a minorias étnicas ou culturais, e crianças desfavorecidas ou marginais, bem como as que apresentam problemas de conduta ou de ordem emocional.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Necessidades_educativas_especiais


Total de visualizações de página

TDAH

Segue uma lista de encaminhamentos e intervenções que irá auxiliar o professor em sua rotina diária, para um melhor aproveitamento em sala de aula com alunos portadores de TDAH.

a. Trabalhar com pequenos grupos, sem isolar as crianças hiperativas;
b. Dar tarefas curtas ou intercaladas, para que elas possam concluí-las antes de se dispersarem;
c. Elogiar sempre os resultados;
d. Usar jogos e desafios para motivá-los;
e. Valorizar a rotina, pois ela deixa a criança mais segura, mantendo sempre o estímulo, através de novidades no material pedagógico;
f. Permitir que elas consertem os erros, pedindo desculpas quando ofender algum colega ou animarem a bagunça da classe;
g. Repetir individualmente todo comando que for dado ao grupo e fazendo-o de forma breve e usando sentenças claras para entenderem;
h. Pedir a elas que repitam o comando para ter certeza de que escutaram e compreenderam o que o professor quer;
i. Dar uma função oficial às crianças, como ajudantes do professor; isso faz com que elas melhorem e abram espaços para o relacionamento com os demais colegas;
j. Mostrar limites de forma segura e tranqüila, sem entrar em atrito;
k. Orientar os pais a procurarem um psiquiatra, um neurologista ou um psicólogo.
O sucesso em sala de aula, freqüentemente, exige uma série de intervenções. A maioria das crianças com TDAH, pode permanecer na classe normal, com pequenos ajustes na sala, como a utilização de um auxiliar ou programas especiais a serem usados fora da sala de aula.
Uma sala de aula eficiente para crianças desatentas deve ser organizada e estruturada. Primeiramente, o professor deve estar preparado o suficiente para receber uma criança portadora de TDAH e procurar conhecer melhor o quadro da disfunção, para saber como lidar com ela. Depois, um programa de reforço baseado em ganhos e perdas, deve ser parte integrante do trabalho de classe. A avaliação do professor deve ser freqüente e imediata.
Recomenda-se ignorar pequenos incidentes. O material didático deve ser adequado às habilidades da criança. Estratégias cognitivas que facilitem a auto-correção, e que melhorem o comportamento nas tarefas, devem ser ensinadas.
As tarefas devem variar, mas continuar sendo interessantes para o aluno, assim como a criatividade e habilidade do professor mediante as tarefas. Os horários de transição (mudanças de tarefas) das crianças devem ser supervisionados. A comunicação entre pais e professores deve ser freqüente. Os professores também precisam ficar atentos ao quadro negativo de seu comportamento. As expectativas devem ser adequadas ao nível de habilidade da criança e deve-se estar preparado para mudanças.
Os professores devem ter conhecimento do conflito incompetência X desobediência e aprender a discriminar entre os dois tipos de problemas.
Ainda no rol de intervenções específicas que o professor pode fazer para ajudar a criança com TDAH a se ajustar melhor à sala de aula, apresentam-se as seguintes:
a. Proporcionar estrutura, organização e constância (sempre a mesma arrumação das cadeiras, programas diários e regras claramente definidas);
b. Colocar a criança perto de colegas que não o provoquem, perto da mesa do professor, na parte de fora do grupo;
c. Elogiar, encorajar e ser afetuoso, porque essas crianças desanimam facilmente.
d. Dar responsabilidades que elas possam cumprir, fazendo com que se sintam necessárias e valorizadas;
e. Proporcionar um ambiente acolhedor, demonstrando calor e contato físico de maneira equilibrada;
f. Nunca provocar constrangimento ou menosprezar o aluno;
g. Favorecer oportunidades sociais e proporcionar trabalho de aprendizagem em grupos pequenos, pois em grupos menores as crianças conseguem melhores resultados;
h. Comunicar-se com os pais da criança porque, geralmente, eles sabem o que tem melhor funcionamento com seu filho;
i. Ir devagar com o trabalho e parcelar a tarefa. Doze tarefas de cinco minutos cada, trazem melhores resultados do que duas tarefas de meia hora;
j. Adaptar suas expectativas quanto a criança, levando em consideração as diferenças e inabilidades decorrentes do TDAH;
k. Recompensar os esforços, a persistência e o comportamento bem sucedido ou bem planejado;
l. Proporcionar exercícios de consciência e treinamento dos hábitos sociais da comunidade. Uma avaliação freqüente sobre o comportamento da criança consegue mesma e com os outros, ajudará bastante;
m. Estabelecer limites claros e objetivos;
n. Facilitar o freqüente contato aluno/professor, pois auxilia em um controle extra sobre a criança e possibilita oportunidades de reforço positivo e incentivo a um comportamento mais adequado;
o. Permanecer em constante comunicação com o psicólogo ou orientador da escola. Este é o melhor ponto de ligação entre a escola, os pais e o médico.

FONTE: GTR 2010.